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Pedagoga, Professora e Coordenadora das Tecnologias na Escola PCTE

sábado, 15 de outubro de 2011

PROPOSTA DE TRABALHO -USO DA WEB 2.0 NA APRENDIZAGEM

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE


ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL


SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO


SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO E POLÍTICAS EDUCACIONAIS


DIVISÃO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL-DITEC


AVA NO CONTEXTO DA APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO


PROPOSTA DE TRABALHO

1 – Identificação: Escola Municipal Dr. Tertuliano Meirelles
Prof. Elizabeth Guedes Alcântara
PCTE Argemiro Quevedo
Assistentes de biblioteca: Cristhian, Terezinha e Marcus
Turma: 3º Ano C
Turno: vespertino
Nº de alunos envolvidos: 34
Período: 17/8/20011 a 30/10/2011



2-Título
Aprendendo com Histórias em Quadrinhos da Turma da Mônica

3- Problemática

O resultado da pesquisa sobre indicadores da qualidade da educação da Escola Municipal Dr. Tertuliano Meirelles, demonstrou a importância de integração da biblioteca com a sala de tecnologias e o uso da Web 2.0 Máquina de Quadrinhos ambiente virtual de produção de HQ para a efetivação do processo de alfabetização e letramento, bem como a recuperação da oportunidade de aprender dos alunos que ainda estão construindo seus saberes sobre o Sistema Alfabético de Escrita.


4-Justificativa

A atividade temática Aprendendo com histórias em quadrinhos têm como finalidade o desenvolvimento da leitura e da escrita. Os recursos utilizados serão as histórias em quadrinhos de Maurício de Sousa e o recurso da Máquina de Quadrinhos de produção autoral na Web 2.0 disponível no site www.maquinadequadrinhos.com.br/Intro.aspx   que possui um link no Portal da Turma da Mônica. Esses personagens são conhecidos dos alunos e representam comportamentos de crianças dessa faixa etária e assim possibilitam boas discussões sobre temas a serem trabalhados em diversos componentes curriculares.

5-Objetivos
-Ler e compreender textos.

-apresentar e promover a autoria em ambiente virtual de aprendizagem.

-Expressar-se por meio da oralidade, de desenhos, pintura, colagens, reconto de textos e produção de textos de autoria.

-Respeitar a diversidade e acolher opiniões alheias.

-Reconhecer as características dos gêneros textuais: biografia, histórias em quadrinhos e entrevista.

-Revisar e reescrever textos.

- Reconhecer diferentes formas de preservação e exploração sustentável da natureza.

6-Conteúdo Curricular

Língua Portuguesa: Leitura, interpretação e produção de histórias em quadrinhos e formulário.

História: Diferenças entre pessoas do mesmo grupo social, Pluralidade cultural, Ética, Boas maneiras, Direitos e Deveres.

Geografia: Diferenças entre Zona Urbana e Zona Rural, Trabalho, Educação.

Ciências: Preservação do meio ambiente.


7-Tempo estimado 2 meses

8-Recursos Educacionais Tecnologias e mídias utilizadas:

TV, aparelho de DVD, câmera digital, Data show, livros impressos e digitais, gibis, computadores, internet, vídeos, animações, jogos, produtos de arquivos de áudio, banco de textos e cartazes, caixa de som, papéis A3, cartolina, lápis, canetinhas e giz coloridos, cadernos.

9-Desenvolvimento das etapas das atividades

1ª etapa

-Mobilização dos conhecimentos prévios dos alunos acerca dos assuntos abordados: biografia, família, comportamento, moradia, trabalho, educação características, finalidade, título, balões, pontuação, onomatopéias, entrevistas etc.

-Questionamentos orais e registro em cartaz ou quadro das suposições dos alunos no final confronto com os novos conhecimentos sobre o tema.

-Proposição de leitura e compreensão de texto lido HQ.

-Diariamente propor a leitura de gibis do Maurício de Sousa em sala de aula no Cantinho da Leitura e uma vez por semana na biblioteca da escola.

-Realização de atividades de produção escrita e produção de texto a partir de tirinhas e histórias em quadrinhos.

2ª etapa

-Empréstimo controlado em ficha de leitura individual que comporá um portfólio de leitura da turma contendo o resumo por meio de pequeno texto e desenhos de uma HQ lida em casa com familiares.

-Realização de entrevista sobre personagens de HQ da infância dos familiares e amigos e gravação. (Elaboração do formulário com a turma.)

-Reescrita coletiva de palavras e textos produzidos pelos alunos utilizando o retroprojetor.

3ª etapa

-Realização de pesquisa na internet de textos, biografia de seu personagem favorito de HQ em dupla e apresentação do resultado da pesquisa por meio de dramatização, mímica, texto verbal ou não verbal para a turma.

-Cadastro dos alunos no site abaixo

www.maquinadequadrinhos.com.br/Intro.aspx e apresentação dos recursos de produção autoral da Máquina de Quadrinhos.

-Produção coletiva de uma HQ, no site - a professora como escriba e depois produção em dupla.



10-Avaliação
Os alunos serão avaliados mediante a participação no desenvolvimento das atividades programadas, registros dos textos e desenhos, dos vídeos produzidos, análise das produções de textos quanto à coerência ao tema proposto, ao assunto e criatividade.

As atividades significativas serão divulgadas por meio do jornal e Blog da escola.


11-Referências
BRASIL. MEC.Ministério da Educação e do Desporto. Referencial Curricular Nacional. Brasília, 1998.

12-Webliografia

Portal da Turma da Mônica. http://www.monica.com.br/
acesso em 15 de julho de 2011.

http://www.maquinadequadrinhos.com.br/Intro.aspx
 acesso em 15 de julho de 2011.


13- Análise didática.

A referida proposta de trabalho Aprendendo com Histórias em Quadrinhos da Turma da Mônica está em andamento e continuará no mês de outubro, o recurso de produção de história em quadrinhos online- Máquina de Quadrinhos da Turma da Mônica está fazendo sucesso com os alunos, por meio desse recurso os alunos foram motivados a participar das aulas na biblioteca, em sala de aula e com as tarefas para casa. As aulas de leitura na biblioteca acontecem semanalmente, os alunos são motivados pelos assistentes de biblioteca a ler e ter cuidado no manuseio dos gibis.

Para a realização das aulas na sala de tecnologias envolvemos os pais e responsáveis para criação de e-mail para os alunos que não tinham ou não conseguimos cadastrar na escola, assim puderam acessar a internet erealizaram a atividade online em casa.
Apresentei o tutorial do recurso com o auxílio de projetor e nesse momento criamos um quadrinho coletivo para que pudessem conhecer as ferramentas disponíveis na máquina de quadrinhos.


Em sala de aula temos o cantinho da leitura em que os gibis ficam expostos no mural de leitura, os alunos terminam as atividades e têm acesso livre as histórias em quadrinhos diariamente.


O recurso de recorte e colagem de personagem para produção de textos de autoria propiciou o envolvimento da turma na elaboração e colaboração com seus pares, uma vez que produziram os textos de autoria em dupla. E também produziram textos e ilustrações a partir da projeção do filme “Uma Aventura no Tempo” de Maurício de Sousa.

Todas as atividades propostas envolveram as tecnologias disponíveis na escola como DVD da Turma da Mônica, Gibis, TV, projetor, computador, internet, recursos da Web 2.0 de produção e jogos online.




Resultado esperado: o principal objetivo dessa proposta de trabalho era promover a autoria em ambiente virtual de aprendizagem, assim dos 34 alunos do 3º ano C, três alunos ainda estavam em processo de alfabetização na leitura e na escrita e a partir dessa diversidade de atividades avançaram em suas aprendizagens, os outros avançaram na produção de texto e estão mais autônomos na leitura. Desta forma fica clara a importância de integração da biblioteca com a sala de tecnologias e o uso da Web 2.0 ambientes virtuais de aprendizagens para a efetivação do processo de alfabetização e letramento, bem como a recuperação da oportunidade de aprender dos alunos que ainda estão construindo seus saberes sobre o Sistema Alfabético de Escrita.

A tecnologia na escola contemporânea e o uso dos recursos na construção do conhecimento

                                                                                                                 Elizabeth Guedes Alcântara



As tecnologias digitais apareceram nas últimas décadas do século XX e foram disseminadas pelo mundo rapidamente, elas estão presentes na vida da criança pequena ao acadêmico do ensino superior, seja em casa, na Lan House ou no celular. Essa nova turma passa horas conectada as redes sociais, interagem com pessoas de outros países, se comunicam fluentemente em vários idiomas e também ouvem músicas no MP de última geração.

E enquanto isso... na escola contemporânea, o professor continua a passar a “matéria” no quadro de giz, utiliza o livro didático com informações descontextualizadas e conceitos ultrapassados, mas essa nova cultura de aprendizagem está adentrando o ambiente escolar, começa a instigar o professor sobre as mudanças recentes na forma de aprender dessa clientela, surgem questões como: qual é o papel das tecnologias na escola, como inserir as ferramentas tecnológicas no dia-a-dia da sala de aula de forma significativa, como integrá-las ao currículo da escola com a finalidade de promover o letramento digital de professores e alunos.

Segundo Curi (2008), teríamos que reinventar a escola, mas esse processo é lento, afirma que as empresas estão criando ambiente de aprendizagem durante a jornada de trabalho, dessa forma a aprendizagem está cada vez mais distante da escola, então o que fazer para ressignificar as instituições de ensino?

Necessitamos reconstruir a escola, pois existe a crescente necessidade de conhecimento em todas as áreas e a possibilidade de ficarmos para trás do processo de desenvolvimento tecnológico. A educação pode acompanhar essas mudanças, oportunizando formação adequada ao aluno, democratizando a informação por meio do acesso as novas tecnologias, de maneira flexível entre trabalho e educação, promovendo a discussão de assuntos ligados à realidade e seus problemas, dessa forma expande, reequilibra a educação e o ensino país.

A política atual do Ministério da Educação é oferecer cursos aos professores brasileiros com a finalidade de resgatar a identidade do profissional em educação e a necessidade de aprendizagem contínua; instigar a observação sobre o contexto da própria escola em relação ao uso das tecnologias disponíveis; rever o papel do professor considerando as características da sociedade tecnológica e do conhecimento e também recontextualizar o uso dos recursos computacionais. De acordo com Cysneiros (1999):

“O fato de se treinar professores em cursos intensivos e de se colocar equipamentos nas escolas não significa que as novas tecnologias serão usadas para melhoria da qualidade do ensino. Em escolas informatizadas, tanto públicas como particulares, tenho observado formas de uso que chamo de inovação conservadora, quando uma ferramenta cara é utilizada para realizar tarefas simples (...), o uso do computador para tarefas que poderiam ser feitas por gravadores, retroprojetores, copiadoras, livros, até mesmo lápis e papel). São aplicações da tecnologia que não exploram os recursos únicos da ferramenta e não mexem qualitativamente com a rotina da escola, do professor ou do aluno, aparentando mudanças substantivas, quando na realidade apenas mudam-se aparências.”

A criança de hoje já vivência o mundo digital e o professor ainda vive no mundo analógico, como aproximar desses protagonistas da aprendizagem ambientes colaborativos e interativos de aprendizagem? O que está em questão é a importância de como ensinar e aprender virtualmente, uma vez que as tecnologias alteraram significativamente o ensinar e o aprender na escola, o entrave ainda é a transformação da informação em conhecimento nessa era da nova cultura da aprendizagem.

Para Prensky (2001), é necessário conhecer a diferença entre imigrante digital e nativo digital para compreender e tentar encurtar a desigualdade que existe na maneira que o professor utiliza as ferramentas tecnológicas e essa nova geração de crianças que nasceram e cresceram utilizando as tecnologias e por isso são conhecidas como nativos digitais, e quanto aos docentes atuantes na escola contemporânea são chamados de imigrantes digitais. Para o autor,
“Os Nativos Digitais estão acostumados a receber informações muito rapidamente. Eles gostam de processar mais de uma coisa por vez e realizar múltiplas tarefas. Eles preferem os seus gráficos antes do texto ao invés do oposto. Eles preferem acesso aleatório (como hipertexto). Eles trabalham melhor quando ligados a uma rede de contatos. Eles têm sucesso com gratificações instantâneas e recompensas frequentes. Eles preferem jogos a trabalho “sério”.

Enquanto o imigrante digital constrói seu conhecimento tentando adaptar-se as mudanças dessa nova linguagem, o nativo digital quando chegam a essa escola contemporânea tem de frear seus conhecimentos, adaptando-se ao ensino tradicional maquiado com a pesquisa na internet para obter informações.

Prado & Almeida (2002) no artigo Desafios e possibilidades da integração de tecnologias ao currículo, enfatizam que “hoje emergem estudos que integram dois dos mais importantes temas do panorama educativo atual: tecnologias e currículo.” O design educacional do currículo que se desenvolve com a mediatização das tecnologias abarca as dimensões tecnológicas, pedagógicas, sócio-históricas, cognitivas e afetivas, considera a importância de integrar diferentes tecnologias das mais convencionais à tecnologia digital, de acordo com os objetivos pedagógicos da atividade, as características das tecnologias disponíveis e as condições contextuais.

Assim, o design educacional se assemelha ao design emergente apresentado por Cavallo (2003), “que se apóia nas inovações do uso da tecnologia digital, no gerenciamento e mudança educacional que esta tecnologia propicia”. À luz da experiência partilhada” (GOODSON (2001) são coerentes com a pedagogia de projetos (PRADO, 2005), com a integração de tecnologias ao currículo, bem como orientam o trabalho com projetos que têm as tecnologias como suporte à sua realização.

Com base nestes princípios e concepções, os aspectos fundamentais a enfatizar no processo de integração de tecnologias ao currículo no trabalho com projetos é a produção colaborativa de conhecimentos, o uso da tecnologia na aprendizagem e no desenvolvimento do currículo.

O currículo deve permear todas as áreas do conhecimento e integrá-las sempre que for possível e para isso deve-se transformar, recriar os tempos e espaços na escola e na sala de aula. Segundo Hernandez 1998, “os projetos são uma maneira de repensar a função da escola, com o objetivo de corresponder às necessidades de uma sociedade em permanente mutação, cujos conhecimentos são, cada vez mais, rapidamente revisados e transformados.”

A utilização dos recursos tecnológicos na escola possibilita que a aprendizagem ocorra em diferentes lugares e por diferentes meios, mas é necessário que as tecnologias enriqueçam o ambiente escolar favoreçam a produção do conhecimento de maneira ativa, crítica e criativa por parte de alunos e professores.

A escola é o lugar onde o conhecimento deveria estar em permanente construção, em que todos os alunos tivessem acesso aos ambientes virtuais de aprendizagem disponíveis na internet, assim a escola hoje poderia oportunizar leitura de hipertextos, conhecido também como texto interativo, não linear que é construído em rede, geralmente é multimodal, pois oferece recursos: verbais, visuais, sonoros e cinéticos. Dessa forma a metodologia nas situações de ensino na escola e de aprendizagem deverá privilegiar a utilização de recursos tecnológicos nas aulas, pois eles apresentam a informação de forma atrativa incluindo textos, imagens, cores, sons, simulações de ambientes e proporcionam a interatividade. Portanto, “enriquecem o ambiente educacional, propiciando a construção de conhecimentos por meio de uma atuação ativa, crítica e criativa por parte de alunos e professores.”(PCN–140).

A leitura de hipertextos colabora para a construção de sentidos, possibilitando o letramento digital, por meio de cada link acessado surgem diferentes significados e assuntos variados. De acordo com Braga (2004),

“para uma leitura eficaz de hipertextos é necessário, também, possuir um letramento digital suficiente para buscar as informações desejadas nesse meio, conhecer as estratégias de categorização de informações e de exclusão de informações irrelevantes.”

Nesse momento o profissional da educação orienta a busca construtiva, direciona a pesquisa a ser realizada, sugere links que contenham conteúdos produtivos e confiáveis, ou seja, proporciona a fluência tecnológica, para que isso ocorra o professor deve ser leitor, pesquisador e mediador da aprendizagem, pois buscar informações na internet requer uma prática social de leitura tanto do professor quanto do aluno.

O aluno que estuda na tela com a mediação correta do professor desenvolve habilidades de encontrar informações, selecionar sites e conteúdos confiáveis, ler textos verbais, imagens e assim transformar a informação em conhecimento, utiliza para isso a internet. Por meio dessa tecnologia podemos errar, corrigir, escrever, reescrever, criar e recriar.

Outra forma de inserir as tecnologias na escola pode ser por meio do trabalho desenvolvido em equipe, promovendo a aprendizagem colaborativa em que alunos e professores aprendem durante o processo, há o planejamento, a criação, o replanejamento, tudo em função da qualidade da aprendizagem.

O profissional que atua na escola hoje deve ser um pesquisador, interagir com as tecnologias para compreender como esses nativos digitais constroem o conhecimento, pois ambientes virtuais de aprendizagem favorecem conhecer o que sabem e tomar decisões para que eles recuperem a oportunidade de aprender. A tecnologia na escola está a serviço de uma educação inclusiva que democratiza o acesso as informações, ensina a interpretar, constrói o conhecimento e assim ajuda diminuir as desigualdades sociais.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. MEC.Ministério da Educação e do Desporto. Referencial Curricular Nacional. Brasília, 1998.
DB Braga. Hipertexto: Questões de Produção e de Leitura. Comunicação apresentada no 52 º Seminário do GEL. Unicamp, 2004.


WEBLIOGRAFIA


CURI, Maurício. Educação não é a solução. 2008. WikiKeys, Wikiducação.

CYSNEIROS, Paulo Gileno. Novas Tecnologias na Sala de Aula: Melhoria do Ensino ou Inovação Conservadora? Informática Educativa Vol 12, No, 1, 1999 UNIANDES - LIDIE pp 11-24 http://ead1.unicamp.br/e-lang/multimodal/HatugaiTiposDeModalidade.htm
acesso em 5 de maio de2011.

acesso em 7 de maio 2011.


/documentos/Texto_1_Nativos_Digitais_Imigrantes_Digitais.pdfNativos Digitais, Imigrantes Digitais. Por Marc Prensky
acesso em 7 de maio /201.




segunda-feira, 11 de julho de 2011

BRINCANDO DE CONTAR HISTÓRIAS



O Projeto Brincando de contar histórias tem como finalidade o desenvolvimento das habilidades de leitura, produção oral e escrita dos alunos do terceiro ano C vespertino. Pois verifiquei na primeira semana de fevereiro por meio de uma avaliação diagnóstica que cerca de 40% dos alunos não estavam alfabetizados.

 Então apresentei as famílias a proposta do projeto e a forma de acompanharem as atividades no meu blog e da escola.  Nesta etapa da escolarização os alunos ainda estão construindo seus saberes e necessitam de motivação para aprender, uma vez que são crianças de 7 e 8 anos.


Assim, as histórias dos contos contribuirão de maneira significativa nesse processo, pois os personagens dessas histórias encantam as crianças por meio de seus seres mágicos e garantem uma aprendizagem autoral, lúdica e prazerosa. 


Na sala de aula temos o Cantinho para leitura diária de literatura infantil e gibis, a atividade que mais gostam de realizar é a leitura na biblioteca da escola para manuseio de livros - conhecer a diversidade de gêneros existentes e conversar sobre suas descobertas com os colegas, empréstimo de livros e assistir filmes dos contos clássicos.




Depois recontam as histórias por meio de ilustração, produção de textos e oralidade na sala de aula e informática, bem como ouvem histórias contadas pela professora Elizabeth. Em agosto, estréia a peça teatral Grúfalo, não percam.


Elias criando seu livrinho
Reconto do conto" Rapunzel"-Portfólio- Elias

 
Veja o Livrinho Digital do Projeto.

http://www.youblisher.com/p/150763-BRINCANDO-DE-CONTAR-HISTORIAS

domingo, 17 de abril de 2011

Conceito de Currículo e o Processo de Integração de Tecnologias ao Currículo.

Prefeitura Municipal de Campo Grande
Secretaria Municipal de Educação
Superintendência de Gestão de Políticas Educacionais
Núcleo de Tecnologia Educacional
Curso: Ensinando e Aprendendo com as TIC
Cursista: Elizabeth Guedes Alcântara

Módulo IV _ Atividade 4.7: conceito de currículo e o processo de integração de tecnologias ao currículo.

Desafios e possibilidades da integração de tecnologias ao currículo.

Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida – PUC-SP

Maria Elisabette Brisola Brito Prado – UNICAMP e UNIBAN

De acordo com as autoras, “hoje emergem estudos que integram dois dos mais importantes temas do panorama educativo atual: tecnologias e currículo. O design educacional do currículo que se desenvolve com a mediatização das tecnologias abarca as dimensões tecnológicas, pedagógicas, sócio-históricas, cognitivas e afetivas e considera a importância de integrar diferentes tecnologias das mais convencionais à tecnologia digital, de acordo com os objetivos pedagógicos da atividade, as características das tecnologias disponíveis e as condições contextuais.
Assim, o design educacional se assemelha ao design emergente apresentado por Cavallo (2003, p.393), “que se apóia nas inovações do uso da tecnologia digital, no gerenciamento e mudança educacional que esta tecnologia propicia”. À luz da experiência partilhada” (GOODSON, 2001, p. 32 e 74) são coerentes com a pedagogia de projetos (PRADO, 2005), com a integração de tecnologias ao currículo, bem como orientam o trabalho com projetos que têm as tecnologias como suporte à sua realização. Com base nestes princípios e concepções, os aspectos fundamentais a enfatizar no processo de integração de tecnologias ao currículo no trabalho com projetos é a produção colaborativa de conhecimentos, o uso da tecnologia na aprendizagem e no desenvolvimento do currículo.”

O que é currículo?

O currículo é construído na ação, é situado historicamente, pois oportuniza desenvolver “tanto com o conhecimento organizado, sistematizado, aceito socialmente e selecionado em estruturas previamente concebidas como do conhecimento que o aluno traz de seu contexto, da vida, mas que não se limita ao conhecimento cotidiano.” Portanto não se pode confundir currículo como as disciplinas e conteúdos prontos e acabados a serem depositados em compartimentos separados. O currículo deve permear todas as áreas do conhecimento e integrá-las sempre que for possível e para isso deve transformar recriar os tempos e espaços na escola e na sala de aula.

Quais as contribuições das tecnologias ao desenvolvimento do currículo?

A partir de estudos de princípios e concepções que abordam o assunto as contribuições das tecnologias são a formação de cidadãos divergentes e criativos. Então o professor necessita não apenas conhecer a tecnologia, mas ter domínio técnico-pedagógico para inovar, criar, reorientar a aprendizagem, utilizar o "espaço tecnológico como parceiro no processo de ensino e de aprendizagem e a escola como modelo comunicacional interativo, em que todos tenham espaço argumentativo," (Demo, 1996), ou seja, uma rede que ensina e que aprende.

Como integrar efetivamente as tecnologias ao desenvolvimento do currículo?

A integração das tecnologias ao desenvolvimento do currículo se faz inserindo as tecnologias no cotidiano de alunos e professores. A educação hoje reivindica professores que ensinem e aprendam ao mesmo tempo e que promovam a interação e aprendizagem colaborativa em ambientes informatizados e midiáticos. Por meio de uma gestão democrática utilizar a tecnologia para incentivar a participação, a troca de informações, as decisões compartilhadas e a vivência democrática, assim poderá integrar as tecnologias ao currículo e transformar o processo de ensino e de aprendizagem.

Como desenvolver projetos no âmbito do currículo?

É necessário repensar a prática pedagógica, reorientar o fazer pedagógico constantemente por meio do estudo das teorias e recriar a escola e a sala de aula, modificar a estrutura das aulas, disciplinas e horários, repensar o projeto pedagógico e o plano estratégico, flexibilizar parcialmente o currículo, promover atividades à distância e presenciais. Uma vez que o trabalho por projetos potencializa a articulação entre as diversas áreas de conhecimento, das relações com o cotidiano e do uso de diferentes meios tecnológicos ou não, assim segundo Demo,1996 o aluno desenvolve habilidades de interpretação e autoria, utiliza a pesquisa como principio educativo, coleta e interpretar dados e informações, participa do espaço tecnológico e virtual.


Webliografia:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/ListarMensagensForum.html?idTopico=96


Referência

DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. Campinas: Autores Associados, 1996ª.

sábado, 2 de abril de 2011

sábado, 19 de março de 2011

FILME "COMO ESTRELAS NA TERRA TODA CRIANÇA É ESPECIAL"

Eu indico as famílias e  educadores que assistam o filme indiano lançado em 2007 "Taare Zameen Par - Every Child is Special" de Aamir Khan, tradução "Como Estrelas na Terra - Toda Criança é Especial.  Assisti essa obra singular no 1º Encontro do Curso Pró-Letramento de Matemática, o filme provoca a reflexão sobre prática pedagógica e avaliação. A história acontece na Índia,  aborda  a Dislexia, uma dificuldade de aprendizagem que exclui muitas crianças no ambiente escolar,  coloca em debate o papel da família e do sistema educacional frente ao problema. 

 


Assista um trecho do filme www.youtube.com/watch?v=3TfKyMtcPJE

quarta-feira, 16 de março de 2011

PLANO DE AULA APRENDENDO COM HQ

APRENDENDO COM HQ

Componente curricular: Língua Portuguesa, História e Geografia

Conteúdos: História em quadrinhos, reescrita, trabalho, vida no campo, grupos sociais.

Objetivos:

• Ler e compreender textos.

• Reescrever texto e aprimorá-lo.

• Refletir sobre questões ortográficas.

• Valorizar o trabalho no campo.

• Discutir e respeitar como pessoas de diferentes regiões ou grupos sociais falam distintamente a nossa língua.

Situação didática:

• Leitura de gibis disponíveis no mural e banco de biografias da Turma da Mônica e do Chico Bento.

• Assistir filmes desses personagens na biblioteca em DVD, na sala de informática acessar a internet no site www.monica.com.br participar de jogos, ler, realizar atividades e também assistir filmes disponíveis no YouTube sobre a turma.

Clique e assista o filme. http://www.youtube.com/watch?v=hDucPrC4IbQ
 • Levantamento dos conhecimentos prévios sobre história em quadrinhos e o personagem Chico Bento, passar no quadro ou entregar digitado ( quem ele é; onde vive e estuda; o que ele faz quando não está na escola-como é seu dia-a-dia).



• Organizar os alunos em dupla para realizar a atividade. Entregar uma cópia da tirinha do Chico Bento, solicitar que leiam o texto.

• Escolher um menino para dramatizar/imitar o Chico bento e uma menina para imitar a professora. Depois solicitar que identifiquem se há “erros” na escrita da história. Coletivamente a professora fará a discussão sobre:

- verbo no infinitivo – sem o erre no final (castigá);

- erros têm a ver com o modo como o personagem fala;

-desencadear a discussão sobre como pessoas de diferentes lugares do país falam distintamente nossa língua;

-cuidados ao escrever, já que não escrevemos tal como falamos.

-reescrever o texto da tirinha em forma de narrativa: elementos da narrativa, coerência, coesão, título coerente, paragrafação, letras maiúsculas, pontuação-ponto final, dois pontos, travessão, interrogação e exclamação.

• Enquanto as duplas escrevem a professora deverá circular pela sala de aula observar o trabalho e questionar o que foi solicitado, caso os alunos não atendam a proposta.

• Ilustrar por meio de desenho um dia na vida do Chico bento no campo.

Recursos: gibis, cópias da tirinha, caderno, lápis de cor, DVD, computador, internet, banco de textos.

Avaliação: os alunos serão avaliados mediante a participação na atividade, registro no caderno e por meio da análise do texto reescrito observando os elementos da narrativa, coerência, coesão, título coerente, paragrafação, letras maiúsculas, pontuação-ponto final, dois pontos, travessão, interrogação e exclamação.

Referências:

MORAIS, Artur Gomes. Ortografia: ensinar e aprender. Editora Ática: 4ª edição, 2002.


Webliografia:

http://www.monica.com.br/

http://www.youtube.com/watch?v=hDucPrC4IbQ

domingo, 27 de fevereiro de 2011

PÔSTER_CIRCULANDO COM SEGURANÇA NA ESCOLA

CONHECENDO UMA EXPERIÊNCIA

Prefeitura Municipal de Campo Grande
Secretaria Municipal de Educação
Superintendência de Gestão de Politicas Educacionais
Nucleo de Tecnologia Educacional
Curso: Ensinando e Aprendendo com as TIC
Cursista: Elizabeth Guedes Alcântara
Módulo I
Atividade 5 – Conhecendo uma experiência

O verdadeiro vilão da dengue

Autor : Wesley Pereira da Silva Instituição: Universidade de Brasília
UF: Distrito Federal
Co-Autor : Cláudio Ernesto Sebata; http://portaldoprofessor.mec.gov.br/  acesso em 25/4/09
Áreas do conhecimento envolvidas Ciências Naturais e Língua Portuguesa.

Pontos relevantes da aula O primeiro ponto relevante é o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos acerca do assunto em sala de aula e orientações dos tópicos a serem pesquisados no laboratório de informática, por meio de um atalho em cada micro previamente preparado pelo professor. Neste programa ele orienta que há os seguintes tópicos a serem explorados:

1. Dengue: histórico, mosquito, doença.

2. Combate: como combater a doença e preventivo;

3. Tratamento: os sintomas e orientações para o tratamento;

4. Teste: avaliação do grupo

Outro ponto relevante é a sugestão que os próprios alunos acessem a página do RIVED e eles mesmos baixem o programa sobre dengue. E também orienta o passo a passo das estratégias da aula determinando um tempo para cada item a ser explorado, bem como discussão para checagem dos conhecimentos prévios e verificação de construção de novos conceitos. Para o fechamento solicita a elaboração de um folder para tal orienta o professor sobre o gênero de texto e estrutura organizativa do folder. Além disso, sugere a introdução de conceitos ligados à manipulação correta do programa de editor de textos, gravação e impressão dos trabalhos para uma campanha educativa sobre a dengue na comunidade.

Contribuição a prática pedagógica A aula “O verdadeiro vilão da dengue” apresenta recursos pedagógicos e programas que contribuem para a melhoria do ensino e da aprendizagem. Esta sugestão de aula auxiliou-me conhecer e saber utilizar as tecnologias de maneira criativa. Com o objetivo de despertar a consciência dos alunos para a importância da preservação do meio ambiente, da saúde coletiva e assim, permitindo a interpretação da realidade e a construção de significados.

TECNOLOGIA NA MINHA ESCOLA


PÔSTER_PITEC

MAPA CONCEITUAL DO PITEC