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Pedagoga, Professora e Coordenadora das Tecnologias na Escola PCTE

sábado, 18 de agosto de 2012

Planejamento anual de Matemática_ 1º Ano


Professora: Elizabeth G. Alcântara     Ano C Vespertino

Planejamento anual do 1º Ano - 2012

Matemática

Eixos temáticos: Números e operações, Espaço e forma, Grandezas e medidas, Tratamento da informação.
 
Objetivos:
·Perceber a existência de diversos tipos de números, bem como seus diferentes significados;
· Compreender a utilidade do conhecimento matemático no cotidiano;
·Descobrir regularidades na seqüência numérica, utilizando a leitura, a escrita, a comparação, a contagem, a recontagem e ordenação dos números naturais;
·Descobrir o antecessor e o sucessor de um número natural.
·Resolver situações-problemas envolvendo adição, subtração, multiplicação, divisão, saber validar estratégias e resultados, construindo os significados das operações fundamentais para o desenvolvimento do raciocínio;
· Resolver problemas expressos por situações orais, textos e representações matemáticas.
·Reconhecer as figuras planas e não planas;
·Identificar semelhanças e diferenças entre objetos pela observação de suas formas.
·Identificar a localização de colegas que sentam a sua volta ou objetos no espaço, usando como referencial seu próprio corpo ou objeto;
·Estabelecer pontos de referência para situar-se, posicionar-se e deslocar-se no espaço, para identificar relações de posição em objetos no espaço;
· Relacionar sólidos geométricos poliedros e corpos redondos;
· Perceber semelhanças e diferenças e identificar regularidades entre objetos no espaço,  em situações que envolvam descrições orais, construções e representações.
· Reconhecer figuras planas como face de alguns sólidos.
·Comparar as grandezas utilizando os conceitos: grande/pequeno, maior/menor, mais grosso/mais fino, mesma grossura, mesmo tamanho, na construção do número;
·Identificar as seqüências dos dias da semana, dos meses do ano e dos dias do mês por meio de situações vivenciadas.
· Utilizar conhecimentos relacionados a noções de medidas, usando as unidades não-convencionais apropriadas à característica que se quer medir
· Resolver situações-problema envolvendo troca de cédulas e moedas do SMB;
· Utilizar as noções das regras do sistema de numeração decimal para reconhecer os valores das cédulas e moedas que compõem o SMB;
· Comparar valores de cédulas e moedas;
· Utilizar grandezas não-convencionais para medir distâncias entre dois objetos.
· Estimular resultados de medições.
·Resolver problemas expressos por situações orais, textuais ou representações matemáticas, utilizando as noções de gráficos;

Conteúdos: Números de 0 a 100;
·Aspecto ordinal e cardinal do número: contagem e recontagem;
·Seqüência numérica, seriação e ordenação;
·Contagem e registro da quantidade;
·Comparação: correspondência um a um, grupo a grupo, estimativa;
·Antecessor e sucessor dos números naturais.
·Produção da leitura e da escrita dos números naturais;
·Situações-problema, envolvendo as idéias da adição e subtração;
·Situações de contagem de grandes quantidades para realizar agrupamento.
· Situações-problema, envolvendo as idéias multiplicativas e divisivas;
· Situações de contagem de grandes quantidades para realizar agrupamento
· Identificação de regularidades na seqüência numérica, para nomear, ler e escrever, comparar e ordenar números.
·Formas geométricas planas: círculo, quadrado, triângulo e retângulo;
· Sólidos geométricos: esfera, cilindro, cubo e paralelepípedo.
·Vocabulário fundamental para a matemática relativa aos conceitos das grandezas: grande/pequeno, maior/menor, mais grosso/mais fino, mesma grossura, mesmo tamanho, na construção do número;
·Medidas de tempo: calendário, hora, dia, semana, mês e ano;
· Sistema monetário brasileiro;
· Medidas não-convencionais de comprimento (pé, palmo, passo)
·Função do número como código numérico na organização de informações;
·Informações contidas em imagens ou gráfico.
· Informações contidas em tabelas simples e/ou listas
·Gráficos de barras.

 
Situações didáticas: 
· Mobilização dos conhecimentos prévios sobre o conhecimento numérico e registro de hipóteses levantadas.
· Proposição de atividades para identificar símbolos, escritos e representados por gestos para se comunicar no cotidiano (placas de carro e de trânsito, telefones, endereços, linhas de ônibus, roupas, calçados, identidade).
· Proposição de brincadeiras e canções para ensinar números.
· Solicitação de coleta de tampinhas e utilizá-las diariamente para contagem.
· Utilização de materiais manipulativos para a realização de contagem, correspondência um a um, grupo a grupo, estimativa e representação de quantidades numéricas;
·Representação dos números naturais usando estratégias pessoais de registro (riscos, desenhos).
·Utilização de conhecimentos relacionados às noções de números, aos significados das operações, apropriando-se de procedimentos de cálculos pessoal ou convencional e produzir sua expressão gráfica;
· Organização de grupos para realização atividades com material dourado, Jogo Nunca Dez, agrupamentos e representação de numerais.
· Realização de atividades de contagem: quantidades de meninos e meninas, por meio de registros não convencionais riscos e gráficos, agrupamentos, situações- problemas no livro didático e atividades xerocopiadas.
· Preenchimento de tabela numérica.
· Leitura, interpretação e resolução de situações-problema coletivamente.
· Escrita coletiva de situações–problema, a partir de cenas em cartazes.
· Leitura diária e preenchimento do calendário mensal dos meses do ano, fichas de informações pessoais, pesquisa.
· Participação em jogos de memória, Tux Math operações matemáticas e reconhecimento numérico, ligue pontos para construção da sequência numérica e jogos online de identificação de quantidades no computador.
· No livro didático de matemática realizarão atividades de traçado de números, identificação de quantidades, identificação de formas e cores, o aspecto ordinal e cardinal do número: contagem e recontagem;
· Resolução de situações- problema não numéricos com atividades xerocopiadas.
· Recorte e colagem de formas geométricas relacionando com objetos do cotidiano..
· Ilustração por meio de desenho de situações cotidianas utilizando formas geométricas.
· Elaboração de dobraduras com formas geométricas.
· Manuseio de objetos que representam figuras não planas, relacionando aos sólidos geométricos.
· Montagem de sólidos geométricos a partir de suas planificações.
· Identificação figuras planas nos sólidos geométricos por meio de decalque das faces.
· Montagem de mercadinho para ensinar o reconhecimento de moedas e cédulas do Sistema Monetário
Brasileiro em situações reais de compra.
·Leitura e interpretação de informações contidas em imagens e gráficos (maior/menor, alto/baixo);
· Elaboração coletiva de tabela e interpretação de gráfico sobre dados coletados na sala de aula e familiares.
· Construção de tabelas simples e gráficos de barra, utilizando recursos de papel quadriculado e planilha eletrônica no computador.


Avaliação: os alunos serão avaliados mediante participação, realização das atividades, observação, análise das representações numéricas e anotação da aprendizagem de cada aluno, registro em planilha de acompanhamento: habilidades previstas por bimestre.






domingo, 12 de fevereiro de 2012

PLANEJAMENTO ANUAL DO PRIMEIRO ANO - 2012

Língua Portuguesa

Eixos temáticos: Linguagem oral, Prática de Leitura, Produção de texto/Linguagem Escrita e Análise e Reflexão sobre a língua.

Objetivos:

•Relatar experiências pessoais ou coletivas.
•Expressar oralmente de forma clara e ordenada;
•Utilizar elementos não-verbais: gestos, expressões faciais, postura corporal como complementação da fala;
•Respeitar os turnos de fala.
• Ler antes de saber ler convencionalmente;
• Compreender a natureza da relação oral/escrito;
• Utilizar o conhecimento sobre o valor sonoro convencional das letras (quando já sabem)/ trabalhar em parceria com alunos que fazem uso do valor sonoro (quando não sabem);
• Utilizar estratégias de antecipação, inferência e verificação.
• Ler antes de saber ler convencionalmente;
• Estabelecer correspondência entre partes do oral e partes do escrito, ajustando o que sabe de cor à escrita convencional;
• Utilizar o conhecimento sobre o valor sonoro convencional das letras (quando já sabem) trabalhar com alunos que fazem uso do valor sonoro (quando não sabem);
• Acionar estratégias de leitura para descobrir o que está escrito, como as letras iniciais, finais ou mediais das palavras.
• Pensar sobre o funcionamento alfabético de escrita.
• Utilizar estratégias de leitura que permitam descobrir o que está escrito (seleção, antecipação, verificação).
• Utilizar o conhecimento sobre o valor sonoro das letras (quando já sabido) ou trabalhar em parceria com quem faz uso do valor sonoro convencional (quando ainda não sabido).
• Refletir sobre o funcionamento do sistema alfabético de escrita.
• Acionar estratégias de leitura que permitam descobrir o que está escrito e onde (seleção, antecipação e verificação).
• Estabelecer correspondência entre a pauta sonora e a escrita do texto.
• Usar o conhecimento sobre o valor sonoro das letras (quando já sabido) ou trabalhar em parceria com quem faz uso do valor sonoro convencional (quando ainda não sabido).
• Levantar conhecimentos prévios sobre o assunto;
• Fazer antecipação do tema ou idéia principal a partir de elementos paratextuais, como título, da análise de imagens;
• Acionar estratégias de leitura que permitam descobrir o que está escrito e onde (seleção, antecipação e verificação);
• Confirmar, rejeitar ou retificar as antecipações ou expectativas criadas antes da leitura;
• Oportunizar as crianças a refletirem sobre a semelhança da sonoridade das palavras do texto (terminações das palavras) utilizados pelo autor;
• Produzir inferências;
• Confrontar partes do texto;
• Analisar a natureza alfabética do sistema de escrita.
•Escrever palavras e frases com observação do princípio alfabético e de convenções gráficas mais simples, e utilizando o conhecimento de que dispõe sobre a escrita;
• Utilizar a escrita como representação de idéias, sentimentos e desejos.
• Produzir textos: listas, poemas, quadrinhas
• Compreender as relações entre texto verbal e imagem.
• Posicionar-se criticamente frente às questões propostas no texto.
• Explorar a literatura infantil como fonte de identificação simbólica de prazer e entretenimento.
•Produzir diferentes tipos de frases relacionando a um contexto;
•Produzir pequenos textos, observando sua função social.

Conteúdos

•Produção e Expressão Oral (ouvir/falar);
•A linguagem como possibilidade de comunicação, sentimento, desejos, idéias, entre outros;
•Conversa informativa;
•Elementos não verbais;
•Planejamento e discussão de atividades;
•Unidades sonoras da língua: letra, sílaba e palavra.
•Leitura de textos com compreensão e atribuição de sentido
•Leitura de texto pelo prazer de ler;
•Escrita do nome da criança e nome completo da escola, da professora e de alguns colegas.
•Apropriação da base alfabética (alfabeto, ordenação do alfabeto, relação fonema/grafema, valor posicional e funcional da letra na palavra, posição e tipo de letra);
•Convencionalidade do sistema de escrita (linearidade, orientação esquerda/direita);
•Escrita convencional ou não-convencional;
•Aquisição do código alfabeto (letra, sílaba e palavra)
•Escrita do seu nome, nome da professora e de alguns colegas.
•Gêneros textuais: descritivos(relatos pessoais, lista, imagens, lugares, objetos, pessoas,animais), poemas, quadrinhas e cantigas, bilhetes, avisos, recados, convite,contos clássicos, histórias em quadrinhos, lendas, fábulas, receitas culinárias, regras de jogo, notícias, entrevistas, classificados, cartazes, folhetos e folders.
•Função social da escrita comunicação, registro, orientação, organização das idéias que compõe o conteúdo do texto;
•Atribuição de sentido e compreensão da leitura e da escrita (ler/escrever)

Situações didáticas

• Roda de conversa para conhecer o repertório dos alunos – poemas, quadrinhas, histórias, relatos.
• Mobilização dos conhecimentos prévios dos alunos sobre textos lidos.
• Leitura compartilhada do alfabeto, títulos, versos, lista de nomes.
• Leitura pela professora de textos diversificados.
• Contação de histórias – professora, alunos, convidados.
• Escrita do próprio nome, sobrenome, nome da escola e da professora, de legenda de notícias, figuras.
• Escrita lacunada de nomes próprios, personagens, falas de personagens, brinquedos.
• Utilização da Preguicinha, do alfabeto móvel, do calendário.
• Leitura de capa de livros: questionamentos sobre a ilustração, autoria, personagens, assunto.
• Produção de texto coletivo - professora como escriba.
• Ditado de trechos de textos que conhecem, memorizados, anedotas, provérbios, adivinhas, focalizando algumas palavras.
• Organização de agrupamentos heterogêneos e produtivos.
• Ordenação de tiras de textos: poemas, cantigas, falas de personagens.
•Registro de poemas, quadrinhas e cantigas que forem trabalhadas;
• Realização de atividades no livro didático.
• Preenchimento de cruzadinhas com ou sem banco de palavras.
• Participação coletiva da atividade Forca de palavras.
• Participação em jogos online de alfabetização disponíveis na internet e nos computadores.
• Produção de textos verbal e visual no aplicativo Kolor paint.
• Reconto de trechos de histórias lidas pela professora, individualmente.
• Organização de banco de textos, lendas, adivinhas, poemas, piadas, contos, gibis, notícias no mural de leitura.
• Pesquisa de textos de autores do bairro, dos pais etc.
• Preenchimento de ficha de leitura e produção de texto visual – Projeto Viajando com a Sacola Mágica da Leitura.
• Escrita de memória de canções conhecidas em duplas.
• Roda de leitura ( para se divertir, apreciar ou socializar).
• Leitura em capítulos de livros pela professora.
• Ditado de listas de mesmo campo semântico.
• Organização de agenda dos alunos – endereço telefone, data do aniversário.
• Projeção de filmes educativos: trânsito, higiene e temas em estudo.
• Elaboração de livros de textos produção dos alunos.
• Jogos de dominó, Bingo de letras, nomes, jogos de tabuleiro etc.
• Organização de rotina diária: jogos, atividades diversificadas, brincadeiras, recreação, audição de músicas, recitação de poemas e versinhos.
• Revisão de textos bem escritos e textos produzidos pelos alunos - individual e coletivamente.
• Intervenção da professora para espaços, uso da pontuação, do parágrafo durante a cópia para uso social.
• Escrever palavras no quadro que são erros comuns à sala e questionar a forma correta.
• Produção de texto espontânea.

Recursos:
Livros de literatura, sacola, papéis variados, cadernos, lápis, borracha, computadores, DVD, projetor multimídia, internet, jornais, ilustrações, lápis coloridos, giz de cera, canetinhas, placas, cartazes, jogos, fantoches.

Avaliação: os alunos serão avaliados mediante participação nas atividades, observação e anotação da aprendizagem de cada aluno, registro em planilha de acompanhamento: oralidade, leitura, atitudes cotidianas e registro em tabela dos níveis de escritas apresentados durante a avaliação inicial e mensal.

sábado, 15 de outubro de 2011

PROPOSTA DE TRABALHO -USO DA WEB 2.0 NA APRENDIZAGEM

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE


ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL


SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO


SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO E POLÍTICAS EDUCACIONAIS


DIVISÃO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL-DITEC


AVA NO CONTEXTO DA APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO


PROPOSTA DE TRABALHO

1 – Identificação: Escola Municipal Dr. Tertuliano Meirelles
Prof. Elizabeth Guedes Alcântara
PCTE Argemiro Quevedo
Assistentes de biblioteca: Cristhian, Terezinha e Marcus
Turma: 3º Ano C
Turno: vespertino
Nº de alunos envolvidos: 34
Período: 17/8/20011 a 30/10/2011



2-Título
Aprendendo com Histórias em Quadrinhos da Turma da Mônica

3- Problemática

O resultado da pesquisa sobre indicadores da qualidade da educação da Escola Municipal Dr. Tertuliano Meirelles, demonstrou a importância de integração da biblioteca com a sala de tecnologias e o uso da Web 2.0 Máquina de Quadrinhos ambiente virtual de produção de HQ para a efetivação do processo de alfabetização e letramento, bem como a recuperação da oportunidade de aprender dos alunos que ainda estão construindo seus saberes sobre o Sistema Alfabético de Escrita.


4-Justificativa

A atividade temática Aprendendo com histórias em quadrinhos têm como finalidade o desenvolvimento da leitura e da escrita. Os recursos utilizados serão as histórias em quadrinhos de Maurício de Sousa e o recurso da Máquina de Quadrinhos de produção autoral na Web 2.0 disponível no site www.maquinadequadrinhos.com.br/Intro.aspx   que possui um link no Portal da Turma da Mônica. Esses personagens são conhecidos dos alunos e representam comportamentos de crianças dessa faixa etária e assim possibilitam boas discussões sobre temas a serem trabalhados em diversos componentes curriculares.

5-Objetivos
-Ler e compreender textos.

-apresentar e promover a autoria em ambiente virtual de aprendizagem.

-Expressar-se por meio da oralidade, de desenhos, pintura, colagens, reconto de textos e produção de textos de autoria.

-Respeitar a diversidade e acolher opiniões alheias.

-Reconhecer as características dos gêneros textuais: biografia, histórias em quadrinhos e entrevista.

-Revisar e reescrever textos.

- Reconhecer diferentes formas de preservação e exploração sustentável da natureza.

6-Conteúdo Curricular

Língua Portuguesa: Leitura, interpretação e produção de histórias em quadrinhos e formulário.

História: Diferenças entre pessoas do mesmo grupo social, Pluralidade cultural, Ética, Boas maneiras, Direitos e Deveres.

Geografia: Diferenças entre Zona Urbana e Zona Rural, Trabalho, Educação.

Ciências: Preservação do meio ambiente.


7-Tempo estimado 2 meses

8-Recursos Educacionais Tecnologias e mídias utilizadas:

TV, aparelho de DVD, câmera digital, Data show, livros impressos e digitais, gibis, computadores, internet, vídeos, animações, jogos, produtos de arquivos de áudio, banco de textos e cartazes, caixa de som, papéis A3, cartolina, lápis, canetinhas e giz coloridos, cadernos.

9-Desenvolvimento das etapas das atividades

1ª etapa

-Mobilização dos conhecimentos prévios dos alunos acerca dos assuntos abordados: biografia, família, comportamento, moradia, trabalho, educação características, finalidade, título, balões, pontuação, onomatopéias, entrevistas etc.

-Questionamentos orais e registro em cartaz ou quadro das suposições dos alunos no final confronto com os novos conhecimentos sobre o tema.

-Proposição de leitura e compreensão de texto lido HQ.

-Diariamente propor a leitura de gibis do Maurício de Sousa em sala de aula no Cantinho da Leitura e uma vez por semana na biblioteca da escola.

-Realização de atividades de produção escrita e produção de texto a partir de tirinhas e histórias em quadrinhos.

2ª etapa

-Empréstimo controlado em ficha de leitura individual que comporá um portfólio de leitura da turma contendo o resumo por meio de pequeno texto e desenhos de uma HQ lida em casa com familiares.

-Realização de entrevista sobre personagens de HQ da infância dos familiares e amigos e gravação. (Elaboração do formulário com a turma.)

-Reescrita coletiva de palavras e textos produzidos pelos alunos utilizando o retroprojetor.

3ª etapa

-Realização de pesquisa na internet de textos, biografia de seu personagem favorito de HQ em dupla e apresentação do resultado da pesquisa por meio de dramatização, mímica, texto verbal ou não verbal para a turma.

-Cadastro dos alunos no site abaixo

www.maquinadequadrinhos.com.br/Intro.aspx e apresentação dos recursos de produção autoral da Máquina de Quadrinhos.

-Produção coletiva de uma HQ, no site - a professora como escriba e depois produção em dupla.



10-Avaliação
Os alunos serão avaliados mediante a participação no desenvolvimento das atividades programadas, registros dos textos e desenhos, dos vídeos produzidos, análise das produções de textos quanto à coerência ao tema proposto, ao assunto e criatividade.

As atividades significativas serão divulgadas por meio do jornal e Blog da escola.


11-Referências
BRASIL. MEC.Ministério da Educação e do Desporto. Referencial Curricular Nacional. Brasília, 1998.

12-Webliografia

Portal da Turma da Mônica. http://www.monica.com.br/
acesso em 15 de julho de 2011.

http://www.maquinadequadrinhos.com.br/Intro.aspx
 acesso em 15 de julho de 2011.


13- Análise didática.

A referida proposta de trabalho Aprendendo com Histórias em Quadrinhos da Turma da Mônica está em andamento e continuará no mês de outubro, o recurso de produção de história em quadrinhos online- Máquina de Quadrinhos da Turma da Mônica está fazendo sucesso com os alunos, por meio desse recurso os alunos foram motivados a participar das aulas na biblioteca, em sala de aula e com as tarefas para casa. As aulas de leitura na biblioteca acontecem semanalmente, os alunos são motivados pelos assistentes de biblioteca a ler e ter cuidado no manuseio dos gibis.

Para a realização das aulas na sala de tecnologias envolvemos os pais e responsáveis para criação de e-mail para os alunos que não tinham ou não conseguimos cadastrar na escola, assim puderam acessar a internet erealizaram a atividade online em casa.
Apresentei o tutorial do recurso com o auxílio de projetor e nesse momento criamos um quadrinho coletivo para que pudessem conhecer as ferramentas disponíveis na máquina de quadrinhos.


Em sala de aula temos o cantinho da leitura em que os gibis ficam expostos no mural de leitura, os alunos terminam as atividades e têm acesso livre as histórias em quadrinhos diariamente.


O recurso de recorte e colagem de personagem para produção de textos de autoria propiciou o envolvimento da turma na elaboração e colaboração com seus pares, uma vez que produziram os textos de autoria em dupla. E também produziram textos e ilustrações a partir da projeção do filme “Uma Aventura no Tempo” de Maurício de Sousa.

Todas as atividades propostas envolveram as tecnologias disponíveis na escola como DVD da Turma da Mônica, Gibis, TV, projetor, computador, internet, recursos da Web 2.0 de produção e jogos online.




Resultado esperado: o principal objetivo dessa proposta de trabalho era promover a autoria em ambiente virtual de aprendizagem, assim dos 34 alunos do 3º ano C, três alunos ainda estavam em processo de alfabetização na leitura e na escrita e a partir dessa diversidade de atividades avançaram em suas aprendizagens, os outros avançaram na produção de texto e estão mais autônomos na leitura. Desta forma fica clara a importância de integração da biblioteca com a sala de tecnologias e o uso da Web 2.0 ambientes virtuais de aprendizagens para a efetivação do processo de alfabetização e letramento, bem como a recuperação da oportunidade de aprender dos alunos que ainda estão construindo seus saberes sobre o Sistema Alfabético de Escrita.

A tecnologia na escola contemporânea e o uso dos recursos na construção do conhecimento

                                                                                                                 Elizabeth Guedes Alcântara



As tecnologias digitais apareceram nas últimas décadas do século XX e foram disseminadas pelo mundo rapidamente, elas estão presentes na vida da criança pequena ao acadêmico do ensino superior, seja em casa, na Lan House ou no celular. Essa nova turma passa horas conectada as redes sociais, interagem com pessoas de outros países, se comunicam fluentemente em vários idiomas e também ouvem músicas no MP de última geração.

E enquanto isso... na escola contemporânea, o professor continua a passar a “matéria” no quadro de giz, utiliza o livro didático com informações descontextualizadas e conceitos ultrapassados, mas essa nova cultura de aprendizagem está adentrando o ambiente escolar, começa a instigar o professor sobre as mudanças recentes na forma de aprender dessa clientela, surgem questões como: qual é o papel das tecnologias na escola, como inserir as ferramentas tecnológicas no dia-a-dia da sala de aula de forma significativa, como integrá-las ao currículo da escola com a finalidade de promover o letramento digital de professores e alunos.

Segundo Curi (2008), teríamos que reinventar a escola, mas esse processo é lento, afirma que as empresas estão criando ambiente de aprendizagem durante a jornada de trabalho, dessa forma a aprendizagem está cada vez mais distante da escola, então o que fazer para ressignificar as instituições de ensino?

Necessitamos reconstruir a escola, pois existe a crescente necessidade de conhecimento em todas as áreas e a possibilidade de ficarmos para trás do processo de desenvolvimento tecnológico. A educação pode acompanhar essas mudanças, oportunizando formação adequada ao aluno, democratizando a informação por meio do acesso as novas tecnologias, de maneira flexível entre trabalho e educação, promovendo a discussão de assuntos ligados à realidade e seus problemas, dessa forma expande, reequilibra a educação e o ensino país.

A política atual do Ministério da Educação é oferecer cursos aos professores brasileiros com a finalidade de resgatar a identidade do profissional em educação e a necessidade de aprendizagem contínua; instigar a observação sobre o contexto da própria escola em relação ao uso das tecnologias disponíveis; rever o papel do professor considerando as características da sociedade tecnológica e do conhecimento e também recontextualizar o uso dos recursos computacionais. De acordo com Cysneiros (1999):

“O fato de se treinar professores em cursos intensivos e de se colocar equipamentos nas escolas não significa que as novas tecnologias serão usadas para melhoria da qualidade do ensino. Em escolas informatizadas, tanto públicas como particulares, tenho observado formas de uso que chamo de inovação conservadora, quando uma ferramenta cara é utilizada para realizar tarefas simples (...), o uso do computador para tarefas que poderiam ser feitas por gravadores, retroprojetores, copiadoras, livros, até mesmo lápis e papel). São aplicações da tecnologia que não exploram os recursos únicos da ferramenta e não mexem qualitativamente com a rotina da escola, do professor ou do aluno, aparentando mudanças substantivas, quando na realidade apenas mudam-se aparências.”

A criança de hoje já vivência o mundo digital e o professor ainda vive no mundo analógico, como aproximar desses protagonistas da aprendizagem ambientes colaborativos e interativos de aprendizagem? O que está em questão é a importância de como ensinar e aprender virtualmente, uma vez que as tecnologias alteraram significativamente o ensinar e o aprender na escola, o entrave ainda é a transformação da informação em conhecimento nessa era da nova cultura da aprendizagem.

Para Prensky (2001), é necessário conhecer a diferença entre imigrante digital e nativo digital para compreender e tentar encurtar a desigualdade que existe na maneira que o professor utiliza as ferramentas tecnológicas e essa nova geração de crianças que nasceram e cresceram utilizando as tecnologias e por isso são conhecidas como nativos digitais, e quanto aos docentes atuantes na escola contemporânea são chamados de imigrantes digitais. Para o autor,
“Os Nativos Digitais estão acostumados a receber informações muito rapidamente. Eles gostam de processar mais de uma coisa por vez e realizar múltiplas tarefas. Eles preferem os seus gráficos antes do texto ao invés do oposto. Eles preferem acesso aleatório (como hipertexto). Eles trabalham melhor quando ligados a uma rede de contatos. Eles têm sucesso com gratificações instantâneas e recompensas frequentes. Eles preferem jogos a trabalho “sério”.

Enquanto o imigrante digital constrói seu conhecimento tentando adaptar-se as mudanças dessa nova linguagem, o nativo digital quando chegam a essa escola contemporânea tem de frear seus conhecimentos, adaptando-se ao ensino tradicional maquiado com a pesquisa na internet para obter informações.

Prado & Almeida (2002) no artigo Desafios e possibilidades da integração de tecnologias ao currículo, enfatizam que “hoje emergem estudos que integram dois dos mais importantes temas do panorama educativo atual: tecnologias e currículo.” O design educacional do currículo que se desenvolve com a mediatização das tecnologias abarca as dimensões tecnológicas, pedagógicas, sócio-históricas, cognitivas e afetivas, considera a importância de integrar diferentes tecnologias das mais convencionais à tecnologia digital, de acordo com os objetivos pedagógicos da atividade, as características das tecnologias disponíveis e as condições contextuais.

Assim, o design educacional se assemelha ao design emergente apresentado por Cavallo (2003), “que se apóia nas inovações do uso da tecnologia digital, no gerenciamento e mudança educacional que esta tecnologia propicia”. À luz da experiência partilhada” (GOODSON (2001) são coerentes com a pedagogia de projetos (PRADO, 2005), com a integração de tecnologias ao currículo, bem como orientam o trabalho com projetos que têm as tecnologias como suporte à sua realização.

Com base nestes princípios e concepções, os aspectos fundamentais a enfatizar no processo de integração de tecnologias ao currículo no trabalho com projetos é a produção colaborativa de conhecimentos, o uso da tecnologia na aprendizagem e no desenvolvimento do currículo.

O currículo deve permear todas as áreas do conhecimento e integrá-las sempre que for possível e para isso deve-se transformar, recriar os tempos e espaços na escola e na sala de aula. Segundo Hernandez 1998, “os projetos são uma maneira de repensar a função da escola, com o objetivo de corresponder às necessidades de uma sociedade em permanente mutação, cujos conhecimentos são, cada vez mais, rapidamente revisados e transformados.”

A utilização dos recursos tecnológicos na escola possibilita que a aprendizagem ocorra em diferentes lugares e por diferentes meios, mas é necessário que as tecnologias enriqueçam o ambiente escolar favoreçam a produção do conhecimento de maneira ativa, crítica e criativa por parte de alunos e professores.

A escola é o lugar onde o conhecimento deveria estar em permanente construção, em que todos os alunos tivessem acesso aos ambientes virtuais de aprendizagem disponíveis na internet, assim a escola hoje poderia oportunizar leitura de hipertextos, conhecido também como texto interativo, não linear que é construído em rede, geralmente é multimodal, pois oferece recursos: verbais, visuais, sonoros e cinéticos. Dessa forma a metodologia nas situações de ensino na escola e de aprendizagem deverá privilegiar a utilização de recursos tecnológicos nas aulas, pois eles apresentam a informação de forma atrativa incluindo textos, imagens, cores, sons, simulações de ambientes e proporcionam a interatividade. Portanto, “enriquecem o ambiente educacional, propiciando a construção de conhecimentos por meio de uma atuação ativa, crítica e criativa por parte de alunos e professores.”(PCN–140).

A leitura de hipertextos colabora para a construção de sentidos, possibilitando o letramento digital, por meio de cada link acessado surgem diferentes significados e assuntos variados. De acordo com Braga (2004),

“para uma leitura eficaz de hipertextos é necessário, também, possuir um letramento digital suficiente para buscar as informações desejadas nesse meio, conhecer as estratégias de categorização de informações e de exclusão de informações irrelevantes.”

Nesse momento o profissional da educação orienta a busca construtiva, direciona a pesquisa a ser realizada, sugere links que contenham conteúdos produtivos e confiáveis, ou seja, proporciona a fluência tecnológica, para que isso ocorra o professor deve ser leitor, pesquisador e mediador da aprendizagem, pois buscar informações na internet requer uma prática social de leitura tanto do professor quanto do aluno.

O aluno que estuda na tela com a mediação correta do professor desenvolve habilidades de encontrar informações, selecionar sites e conteúdos confiáveis, ler textos verbais, imagens e assim transformar a informação em conhecimento, utiliza para isso a internet. Por meio dessa tecnologia podemos errar, corrigir, escrever, reescrever, criar e recriar.

Outra forma de inserir as tecnologias na escola pode ser por meio do trabalho desenvolvido em equipe, promovendo a aprendizagem colaborativa em que alunos e professores aprendem durante o processo, há o planejamento, a criação, o replanejamento, tudo em função da qualidade da aprendizagem.

O profissional que atua na escola hoje deve ser um pesquisador, interagir com as tecnologias para compreender como esses nativos digitais constroem o conhecimento, pois ambientes virtuais de aprendizagem favorecem conhecer o que sabem e tomar decisões para que eles recuperem a oportunidade de aprender. A tecnologia na escola está a serviço de uma educação inclusiva que democratiza o acesso as informações, ensina a interpretar, constrói o conhecimento e assim ajuda diminuir as desigualdades sociais.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. MEC.Ministério da Educação e do Desporto. Referencial Curricular Nacional. Brasília, 1998.
DB Braga. Hipertexto: Questões de Produção e de Leitura. Comunicação apresentada no 52 º Seminário do GEL. Unicamp, 2004.


WEBLIOGRAFIA


CURI, Maurício. Educação não é a solução. 2008. WikiKeys, Wikiducação.

CYSNEIROS, Paulo Gileno. Novas Tecnologias na Sala de Aula: Melhoria do Ensino ou Inovação Conservadora? Informática Educativa Vol 12, No, 1, 1999 UNIANDES - LIDIE pp 11-24 http://ead1.unicamp.br/e-lang/multimodal/HatugaiTiposDeModalidade.htm
acesso em 5 de maio de2011.

acesso em 7 de maio 2011.


/documentos/Texto_1_Nativos_Digitais_Imigrantes_Digitais.pdfNativos Digitais, Imigrantes Digitais. Por Marc Prensky
acesso em 7 de maio /201.




segunda-feira, 11 de julho de 2011

BRINCANDO DE CONTAR HISTÓRIAS



O Projeto Brincando de contar histórias tem como finalidade o desenvolvimento das habilidades de leitura, produção oral e escrita dos alunos do terceiro ano C vespertino. Pois verifiquei na primeira semana de fevereiro por meio de uma avaliação diagnóstica que cerca de 40% dos alunos não estavam alfabetizados.

 Então apresentei as famílias a proposta do projeto e a forma de acompanharem as atividades no meu blog e da escola.  Nesta etapa da escolarização os alunos ainda estão construindo seus saberes e necessitam de motivação para aprender, uma vez que são crianças de 7 e 8 anos.


Assim, as histórias dos contos contribuirão de maneira significativa nesse processo, pois os personagens dessas histórias encantam as crianças por meio de seus seres mágicos e garantem uma aprendizagem autoral, lúdica e prazerosa. 


Na sala de aula temos o Cantinho para leitura diária de literatura infantil e gibis, a atividade que mais gostam de realizar é a leitura na biblioteca da escola para manuseio de livros - conhecer a diversidade de gêneros existentes e conversar sobre suas descobertas com os colegas, empréstimo de livros e assistir filmes dos contos clássicos.




Depois recontam as histórias por meio de ilustração, produção de textos e oralidade na sala de aula e informática, bem como ouvem histórias contadas pela professora Elizabeth. Em agosto, estréia a peça teatral Grúfalo, não percam.


Elias criando seu livrinho
Reconto do conto" Rapunzel"-Portfólio- Elias

 
Veja o Livrinho Digital do Projeto.

http://www.youblisher.com/p/150763-BRINCANDO-DE-CONTAR-HISTORIAS

domingo, 17 de abril de 2011

Conceito de Currículo e o Processo de Integração de Tecnologias ao Currículo.

Prefeitura Municipal de Campo Grande
Secretaria Municipal de Educação
Superintendência de Gestão de Políticas Educacionais
Núcleo de Tecnologia Educacional
Curso: Ensinando e Aprendendo com as TIC
Cursista: Elizabeth Guedes Alcântara

Módulo IV _ Atividade 4.7: conceito de currículo e o processo de integração de tecnologias ao currículo.

Desafios e possibilidades da integração de tecnologias ao currículo.

Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida – PUC-SP

Maria Elisabette Brisola Brito Prado – UNICAMP e UNIBAN

De acordo com as autoras, “hoje emergem estudos que integram dois dos mais importantes temas do panorama educativo atual: tecnologias e currículo. O design educacional do currículo que se desenvolve com a mediatização das tecnologias abarca as dimensões tecnológicas, pedagógicas, sócio-históricas, cognitivas e afetivas e considera a importância de integrar diferentes tecnologias das mais convencionais à tecnologia digital, de acordo com os objetivos pedagógicos da atividade, as características das tecnologias disponíveis e as condições contextuais.
Assim, o design educacional se assemelha ao design emergente apresentado por Cavallo (2003, p.393), “que se apóia nas inovações do uso da tecnologia digital, no gerenciamento e mudança educacional que esta tecnologia propicia”. À luz da experiência partilhada” (GOODSON, 2001, p. 32 e 74) são coerentes com a pedagogia de projetos (PRADO, 2005), com a integração de tecnologias ao currículo, bem como orientam o trabalho com projetos que têm as tecnologias como suporte à sua realização. Com base nestes princípios e concepções, os aspectos fundamentais a enfatizar no processo de integração de tecnologias ao currículo no trabalho com projetos é a produção colaborativa de conhecimentos, o uso da tecnologia na aprendizagem e no desenvolvimento do currículo.”

O que é currículo?

O currículo é construído na ação, é situado historicamente, pois oportuniza desenvolver “tanto com o conhecimento organizado, sistematizado, aceito socialmente e selecionado em estruturas previamente concebidas como do conhecimento que o aluno traz de seu contexto, da vida, mas que não se limita ao conhecimento cotidiano.” Portanto não se pode confundir currículo como as disciplinas e conteúdos prontos e acabados a serem depositados em compartimentos separados. O currículo deve permear todas as áreas do conhecimento e integrá-las sempre que for possível e para isso deve transformar recriar os tempos e espaços na escola e na sala de aula.

Quais as contribuições das tecnologias ao desenvolvimento do currículo?

A partir de estudos de princípios e concepções que abordam o assunto as contribuições das tecnologias são a formação de cidadãos divergentes e criativos. Então o professor necessita não apenas conhecer a tecnologia, mas ter domínio técnico-pedagógico para inovar, criar, reorientar a aprendizagem, utilizar o "espaço tecnológico como parceiro no processo de ensino e de aprendizagem e a escola como modelo comunicacional interativo, em que todos tenham espaço argumentativo," (Demo, 1996), ou seja, uma rede que ensina e que aprende.

Como integrar efetivamente as tecnologias ao desenvolvimento do currículo?

A integração das tecnologias ao desenvolvimento do currículo se faz inserindo as tecnologias no cotidiano de alunos e professores. A educação hoje reivindica professores que ensinem e aprendam ao mesmo tempo e que promovam a interação e aprendizagem colaborativa em ambientes informatizados e midiáticos. Por meio de uma gestão democrática utilizar a tecnologia para incentivar a participação, a troca de informações, as decisões compartilhadas e a vivência democrática, assim poderá integrar as tecnologias ao currículo e transformar o processo de ensino e de aprendizagem.

Como desenvolver projetos no âmbito do currículo?

É necessário repensar a prática pedagógica, reorientar o fazer pedagógico constantemente por meio do estudo das teorias e recriar a escola e a sala de aula, modificar a estrutura das aulas, disciplinas e horários, repensar o projeto pedagógico e o plano estratégico, flexibilizar parcialmente o currículo, promover atividades à distância e presenciais. Uma vez que o trabalho por projetos potencializa a articulação entre as diversas áreas de conhecimento, das relações com o cotidiano e do uso de diferentes meios tecnológicos ou não, assim segundo Demo,1996 o aluno desenvolve habilidades de interpretação e autoria, utiliza a pesquisa como principio educativo, coleta e interpretar dados e informações, participa do espaço tecnológico e virtual.


Webliografia:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/ListarMensagensForum.html?idTopico=96


Referência

DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. Campinas: Autores Associados, 1996ª.

sábado, 2 de abril de 2011